quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Da resequenciação

Let me take you down
´Cause I´m going to
Strawberry Fields
Nothing is real
And nothing to get hung about
Strawberry Fields forever

Living is easy with eyes closed
Misunderstanding all you see
It´s getting hard to be someone
But it all works out
It doesn't matter much to me


Always, no, sometimes, think it's me
But you know I know when it's a dream
I think, er, no I mean, er, yes
But it's all so wrong
That is I think I disagree



Open your eyes

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Da sequência II

Mr. Afraid of Anything but Heights have already said
We as thou should not be afraid of death


But of thee, society, that scares.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Da sequência I

Mr. Deja Vu
Break Free.
Change your life.

.gnimaerd potS


Stop dreaming.

domingo, 16 de novembro de 2008

Do diálogo

a vontade era de poder te abraçar e dizer todas aquelas sentimentalidades.
que tentaria a amizade, mesmo me encontrando em cada olhar perdido teu.
que o delírio é sublime em uma gama de sentimentos superiormente interessantes.

imaginando teus suspiros, contrariando toda a verdade,
e os quase-beijo, mais intensos do que uma alma em êxtase.
sentir teu sorriso menino em um estado infinitamente superior,
lembrar teus lábios e ter a certeza que és muito mais do que se vê.

depois de tudo, poder te olhar e dizer: claro, podemos ser amigos.
e tudo voltaria a ser desejo.

sem destinatário

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Dos amores, vontades e pecados

E então ele olhou para aquele momento e sem pensar outra vez disse sim.

Impulsivo, culpava sua falta de memória e a impossibilidade de lembrar dos pequenos fatos casuais.

- Daqui a pouco vai acabar...
- Eu sei.
- E o que fazemos?
- Aproveitamos!

Saiu dali querendo lembrar-se por um instante, e lembrou...


Fácil é ouvir a música que toca. Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.
Carlos Drummond de Andrade.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Da coletividade

Voltou-se a si e logo disparou. "Largue de ser egocêntrico", pensava alto.
Ego. Essa era a palavra do dia. Talvez pudesse renomear para indiferença ou a grande falta, mas restringiria seu significado. Pudera, estava cansado das pessoas e dos diversos pequenos fatos cotidianos. De tanto tédio e preguiça começava a elencar seus problemas e agonias para outros. Ninguém dava crédito. Problema todo mundo tinha e os expunham por rotina. "Eu não entendo", dizia ele, como um brado em tom de prece que ecoava na alma e o distanciava de toda e qualquer semelhança, mas isso era somente dele e assim o mantinha. Num dado momento percebeu que precisava de um pouco de ar fresco e de um copo de café amargo. Saiu.

No fim lembrou-se. Era um deles. E isso o matava...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Do desencontro

"Quem é você?". Perguntou. "O que é você?".
Procurou atentamente, parecia impossível.
"Quem sou eu?". Fixou seu olhar a sua imagem.
"Você nada mais é do que se vê. Não é o que se é, mas o que acham".
Já não sabia se era ele, ou se o outro que dizia.
Nesse instante levitou. Tentou agarrar-se a algo, mas já era tarde.

Perdeu-se.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Das tentativas

Um não já tenho...
Quem sabe, hoje, não ganho um sorriso?


é um bom começo.

domingo, 2 de novembro de 2008

Da tautologia

Seusdramasmexicanos;
comédiashollywoodianas.
Deamoresmachadianos,
doresshakesperianas.


tudoaoseubalançobollywoodiano.

sábado, 1 de novembro de 2008

Da síntese

"E, de tudo um pouco
e de um pouco, nada."

Eram os resumos daquelas óperas.
Com aberturas em maior.



Vá pensiero.