Mr. Dreamer had a sort of dream.
He looked on his beloved rabbit.
Holded it with warm hands, he did.
Wasn't it reality?
Mr. Dreamer had a sort of dream.
He looked on his beloved rabbit.
Holded it with warm hands, he did.
Mr. Sunken came up.
Found a piece of delight moment.
And could fly.
Músicas têm falado mais ultimamente.
Ou melhor, sempre.
Parecia impossível.
Brandas, as respostas, poucas.
Curto, o tempo, indiferente.
“Every man is more than just himself;
he also represents the unique, the very special
and always significant and remarkable point
at which the world's phenomena intersect,
only once in this way, and never again”
Herman Hesse
Let me take you down
´Cause I´m going to
Strawberry Fields
Nothing is real
And nothing to get hung about
Strawberry Fields forever
Living is easy with eyes closed
Misunderstanding all you see
It´s getting hard to be someone
But it all works out
It doesn't matter much to me
Always, no, sometimes, think it's me
But you know I know when it's a dream
I think, er, no I mean, er, yes
But it's all so wrong
That is I think I disagree
Mr. Afraid of Anything but Heights have already said
We as thou should not be afraid of death
a vontade era de poder te abraçar e dizer todas aquelas sentimentalidades.
que tentaria a amizade, mesmo me encontrando em cada olhar perdido teu.
que o delírio é sublime em uma gama de sentimentos superiormente interessantes.
imaginando teus suspiros, contrariando toda a verdade,
e os quase-beijo, mais intensos do que uma alma em êxtase.
sentir teu sorriso menino em um estado infinitamente superior,
lembrar teus lábios e ter a certeza que és muito mais do que se vê.
depois de tudo, poder te olhar e dizer: claro, podemos ser amigos.
e tudo voltaria a ser desejo.
E então ele olhou para aquele momento e sem pensar outra vez disse sim.
Impulsivo, culpava sua falta de memória e a impossibilidade de lembrar dos pequenos fatos casuais.
- Daqui a pouco vai acabar...
- Eu sei.
- E o que fazemos?
- Aproveitamos!
Saiu dali querendo lembrar-se por um instante, e lembrou...
Voltou-se a si e logo disparou. "Largue de ser egocêntrico", pensava alto.
Ego. Essa era a palavra do dia. Talvez pudesse renomear para indiferença ou a grande falta, mas restringiria seu significado. Pudera, estava cansado das pessoas e dos diversos pequenos fatos cotidianos. De tanto tédio e preguiça começava a elencar seus problemas e agonias para outros. Ninguém dava crédito. Problema todo mundo tinha e os expunham por rotina. "Eu não entendo", dizia ele, como um brado em tom de prece que ecoava na alma e o distanciava de toda e qualquer semelhança, mas isso era somente dele e assim o mantinha. Num dado momento percebeu que precisava de um pouco de ar fresco e de um copo de café amargo. Saiu.
No fim lembrou-se. Era um deles. E isso o matava...
"Quem é você?". Perguntou. "O que é você?".
Procurou atentamente, parecia impossível.
"Quem sou eu?". Fixou seu olhar a sua imagem.
"Você nada mais é do que se vê. Não é o que se é, mas o que acham".
Já não sabia se era ele, ou se o outro que dizia.
Nesse instante levitou. Tentou agarrar-se a algo, mas já era tarde.
Perdeu-se.
poderia numa sexta,
ouvir do caótico a tecnologia
em um pub, beira de esquina;
n'outro, ler poesia,
divagar a ritmia,
a risca, letra e música;
não chegaria a consenso.
certamente resumiria
em palavras espaçadas:
essa luta essencial
entre uma personalidade tímida
e um anseio de absoluto.