domingo, 16 de novembro de 2008

Do diálogo

a vontade era de poder te abraçar e dizer todas aquelas sentimentalidades.
que tentaria a amizade, mesmo me encontrando em cada olhar perdido teu.
que o delírio é sublime em uma gama de sentimentos superiormente interessantes.

imaginando teus suspiros, contrariando toda a verdade,
e os quase-beijo, mais intensos do que uma alma em êxtase.
sentir teu sorriso menino em um estado infinitamente superior,
lembrar teus lábios e ter a certeza que és muito mais do que se vê.

depois de tudo, poder te olhar e dizer: claro, podemos ser amigos.
e tudo voltaria a ser desejo.

sem destinatário